Diálogo em vez de manifestações
O bispo de Viseu compreende a luta dos antigos trabalhadores da ENU e diz estar disponível par mediar as negociações com o governo.
O bispo de Viseu está disponível para ser o mediador do “conflito”, que opõem os antigos trabalhadores da ENU - Empresa Nacional de Urânio, ao Governo e ao Partido Socialista. A disponibilidade de D. Ilídio Leandro surge poucos dias depois do PS ter chumbado, na Assembleia da República (AR), os projectos-lei do Bloco de Esquerda, PCP e PSD, que pretendiam dar respostas às reivindicações que têm sido apresentadas nos últimos anos. Uma dessas reivindicações é a equiparação, de todos os antigos funcionários da ENU a trabalhadores de fundo de mina, para terem direito a bonificação na contagem do tempo de serviço para efeitos da reforma.
O bispo reconhece justiça às reivindicações e “teme” que, depois do chumbo na AR, regressem as manifestações de rua, que, embora compreenda, diz ser mais favorável ao diálogo e às “conversações à volta de uma mesa”, para as quais se mostra disponível para servir de mediador. Dom Ilídio Leandro, que foi pároco em Canas de Senhorim, diz que “aquelas pessoas, que são gente boa, mereciam uma atitude de maior solidariedade e justiça.”
Apelo ao governo
Reunidos em plenário, os antigos trabalhadores da ENU, decidiram pedir ao Governo que deixe o bispo de Viseu, ser mediador na luta pelas suas reivindicações. “Os trabalhadores aceitam tal intenção, desde que o Governo entenda querer discutir e resolver as nossas reivindicações, pois sempre estivemos abertos ao diálogo”, referem, numa moção aprovada por unanimidade.
Deixam no entanto o aviso de que, “se até ao dia 28, a proposta do D. Ilídio não for aceite, com abertura ao diálogo, mas que seja um diálogo para resolver, estaremos lá em baixo, na Barragem Velha”, frisou o porta-voz António Minhoto.
A Barragem Velha é um local onde foram depositados os resíduos resultantes da exploração do urânio, cujas obras de requalificação ambiental deverão ser inauguradas dia 28, na presença de um membro do Governo. A moção, para além de enviada ao governo, segue também para os partidos políticos.
O bispo de Viseu está disponível para ser o mediador do “conflito”, que opõem os antigos trabalhadores da ENU - Empresa Nacional de Urânio, ao Governo e ao Partido Socialista. A disponibilidade de D. Ilídio Leandro surge poucos dias depois do PS ter chumbado, na Assembleia da República (AR), os projectos-lei do Bloco de Esquerda, PCP e PSD, que pretendiam dar respostas às reivindicações que têm sido apresentadas nos últimos anos. Uma dessas reivindicações é a equiparação, de todos os antigos funcionários da ENU a trabalhadores de fundo de mina, para terem direito a bonificação na contagem do tempo de serviço para efeitos da reforma.
O bispo reconhece justiça às reivindicações e “teme” que, depois do chumbo na AR, regressem as manifestações de rua, que, embora compreenda, diz ser mais favorável ao diálogo e às “conversações à volta de uma mesa”, para as quais se mostra disponível para servir de mediador. Dom Ilídio Leandro, que foi pároco em Canas de Senhorim, diz que “aquelas pessoas, que são gente boa, mereciam uma atitude de maior solidariedade e justiça.”
Apelo ao governo
Reunidos em plenário, os antigos trabalhadores da ENU, decidiram pedir ao Governo que deixe o bispo de Viseu, ser mediador na luta pelas suas reivindicações. “Os trabalhadores aceitam tal intenção, desde que o Governo entenda querer discutir e resolver as nossas reivindicações, pois sempre estivemos abertos ao diálogo”, referem, numa moção aprovada por unanimidade.
Deixam no entanto o aviso de que, “se até ao dia 28, a proposta do D. Ilídio não for aceite, com abertura ao diálogo, mas que seja um diálogo para resolver, estaremos lá em baixo, na Barragem Velha”, frisou o porta-voz António Minhoto.
A Barragem Velha é um local onde foram depositados os resíduos resultantes da exploração do urânio, cujas obras de requalificação ambiental deverão ser inauguradas dia 28, na presença de um membro do Governo. A moção, para além de enviada ao governo, segue também para os partidos políticos.
As Beiras Online
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