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Obras de construção de muros e passeios na Av 1 de Julho, esperemos que elas subam mais um pouco...

fevereiro 12, 2009

curt'ARTE - Festival de Curtas 2009

Vai realizar-se o primeiro curt'ARTE, um festival de curtas metragens organizado pelo Agrupamento 604 de Canas de Senhorim, no dia 22 de Março na Casa de Pessoal da Urgeiriça.

O conceito deste festival é bastante simples, em 30 dias (desde a data do lançamento do tema até à data limite de entrega das curtas) os participantes têm de realizar uma curta baseados no tema fornecido pela organização.

Mais informações no blog curt'ARTE

fevereiro 08, 2009

Mineiros da antiga ENU em protesto

Vídeo País
2009-02-08 14:27:46Mineiros da antiga ENU em protesto
Perto de uma centena de trabalhadores da antiga empresa nacional de urânio, regressaram hoje às ruas do distrito de Viseu.
Numa marcha de protesto, ao longo de 25 quilómetros, voltaram a apelar ao Governo para que sejam abrangidos pelo mesmo decreto, que os trabalhadores de fundo de mina.
Veja tudo em:

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Perto de cem antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) cumpriram este domingo mais uma jornada de luta, pedindo ao Governo que seja justo e dê resposta às suas reivindicações, avança a agência Lusa.
Alternando percursos a pé e de autocarro, os antigos trabalhadores percorreram os cerca de 25 quilómetros entre a Urgeiriça (Canas de Senhorim, Nelas) e a Cunha Baixa (Mangualde) - dois importantes coutos mineiros da ENU - gritando frases como «A luta continua» e «Sócrates escuta, os mineiros estão em luta».
Indemnizações aos familiares dos que morreram
Em causa está o facto de mesmo aqueles que não tinham vínculo à ENU na data da sua dissolução virem a ser abrangidos por um decreto-lei (nº 28/2005, de 10 de Fevereiro) que os equipare a trabalhadores de fundo de mina, dando benefícios na idade da reforma, e o pagamento de indemnizações aos familiares dos que morreram de doenças relacionadas com a exposição à radioactividade.
Os antigos trabalhadores saíram a pé cerca das 8h30 de junto das instalações da ENU, na Urgeiriça, e fizeram a sua primeira paragem junto à Barragem Velha, antigo local de depósito dos resíduos da exploração do urânio, que entretanto foi selado.
Homenagem aos ex-trabalhadores da ENU falecidos
Aí, como explicou o porta-voz da comissão de antigos trabalhadores da ENU, António Minhoto, num gesto simbólico, colocaram uma placa com a inscrição «Inauguração em homenagem aos ex-trabalhadores da ENU falecidos».
Cinco anos de luta sem resultados
Segundo António Minhoto, «ao fim de cinco anos de luta» os antigos trabalhadores da ENU não têm «outra saída senão vir para a rua e exigir que este Governo seja demitido e que uma nova política e um novo Governo» saiam das próximas eleições.
Presente na «marcha» esteve a eurodeputada do PCP Ilda Figueiredo, a mostrar a solidariedade com a luta dos antigos mineiros e das populações da região. «Lutam para que lhes sejam reconhecidos os direitos de um trabalho muito duro e perigoso. Sabemos que estas não eram umas minas quaisquer, mas minas de urânio, e que, portanto, as pessoas despedidas ou que de algumas forma deixaram de trabalhar porque as minas entretanto encerraram têm hoje sintomas do trabalho duro e das radiações», justificou à agência Lusa.
Sintomas das radiações
Ilda Figueiredo lembrou que «o Governo já por diversas vezes prometeu que ia resolver o problema, mas o problema continua por resolver», havendo ainda mineiros que não fizeram os exames médicos completos e viúvas «a receber reformas de miséria porque os maridos morreram devido ao trabalho na mina».
«Quando é para o sector financeiro aí está o Governo prontinho a abrir os cordões do cofre do Estado para dar todo o apoio, quando se trata de trabalhadores ex-mineiros, de gente que sofre as consequências das radiações das minas de urânio, o Governo fica quieto e calado e faz de conta que não houve».
IOL diário


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Os antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) voltaram a sair à rua em protesto pela equiparação a trabalhadores de fundo de mina, situação que só abrangeu alguns daqueles funcionários desde que a mina encerrou em 2004. Ontem, os antigos trabalhadores da ENU realizaram uma marcha a pé que ligou as minas da Urgeiriça, em Nelas, à mina da Cunha Baixa, já no concelho de Mangualde.

Sedeada na Urgeiriça, a ENU teve desde 1977 a seu cargo a exploração de minas de urânio em Portugal. A empresa entrou em processo de liquidação em 2001 e encerrou definitivamente no final de 2004. Mas nem todos os mineiros foram equiparados a trabalhadores de fundo de mina, que concedeu benefícios na reforma e apoio social aos familiares dos mineiros mortos. Desde que a mina encerrou já morreram 115 mineiros de cancro e doenças provocadas pela radioactividade.

A mina, propriedade do Estado, encerrou em definitivo em 2005 e a maioria dos trabalhadores foi equiparada a trabalhadores de fundo de mina. Porém, de fora ficaram quase quatro centenas de mineiros que foram dispensados em 1991 quando começou o abandono da exploração mineira da Urgeiriça.

Na marcha em que participou meia centena de mineiros, os antigos trabalhadores da ENU voltaram a exigir "benefícios na idade da reforma e o pagamento de indemnizações aos familiares das vítimas de radioactividade". António Minhoto, porta-voz dos antigos trabalhadores da ENU, garantiu que "vão continuar a lutar para que o Parlamento aprove legislação para equiparar todos os mineiros da ENU a trabalhadores do fundo de mina e consequentemente a verem garantidos os seus direitos".

Em Janeiro, PCP, Bloco de Esquerda e PSD apresentaram novos projectos de lei de apoio aos antigos mineiros e familiares para "garantir reformas e indemnizações para todos os trabalhadores e viúvas". Minhoto deixou claro que se a legislação não for aprovada os mineiros da Urgeiriça "continuarão a exigir na rua os seus direitos" e não pôs de parte novos protestos.
DN - AMADEU ARAÚJO, Viseu

fevereiro 06, 2009

Comunicado à população do ex-trabalhadores da UNU

Os ex-trabalhadores da ENU, vão realizar no dia 8 de Fevereiro uma marcha entre a Urgeiriça e a Cunha Baixa que ligará os dois grandes centros mineiros dos concelhos de Nelas e Mangualde, como forma de protesto por o governo continuar a adiar a satisfação das suas reivindicações.

Os ex-trabalhadores lutam desde 2005para que os direitos estipulados no Decreto-Lei 28/2005 atribuídos aos últimos trabalhadores que ficaram na ENU sejam extensivos a todos, conferindo-lhes para efeitos de reforma, a contagem de tempo igual á dos mineiros.
Numa empresa do Estado onde todos contribuíram para a produção de riqueza para o país, não pode haver filhos e enteados pois todos estiveram sujeitos aos perigos da exposição prolongada à radioactividade.

No que diz respeito aos exames médicos, alguns ex-trabalhadores continuam sem o respectivo exame, contrariando-se assim as resoluções do Governo.

Porque já faleceram por doenças do foro Oncológico mais de 115 trabalhadores, o Estado deve assumir perante as viúvas a atribuição de uma indemnização.

Estas razões são apoiadas pelos partidos PSD, CDS, BE, PCP, Verdes e até o próprio PS admitiu em plenário de trabalhadores, em 2005, que o Estado tinha uma dívida para com os ex-trabalhadores da ENU e por isso, os trabalhadores não desistem de lutar.

Apela-se à solidariedade das populações onde a marcha irá passar, que nas suas localidades acompanhem a mesma, mostrando com este gesto o repúdio por o governo ainda não decidir por tal justiça.
Itinerário da marcha

Saída da Urgeiriça: 08.30 h em percurso solidário, a pé, até à barragem;
Passagem por Nelas:
Mata das Alminhas às 09.30 h seguindo-se o percurso solidário, a pé, até ao campo de futebol;
Passagem em Moimenta do Dão:
Cruzamento da estação às 10.30 h seguindo-se o percurso solidário, a pé, até ao cruzamento de Água Levada;
Passagem em Mangualde:
Cruzamento junto à Citroën às 11.30 h seguindo-se o percurso solidário, a pé, até Cubos;
Cunha Baixa:
Cruzamento da estrada Mangualde/Cunha às 12.30 h seguindo-se o percurso solidário, a pé.
Chegada à Mina da Cunha Baixa: 13.30 h.

Contamos com a vossa solidariedade.
Unidos Venceremos!!!!
Os ex-trabalhadores da ENU

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Ex-trabalhadores da ENU realizam marcha no domingo

Antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) vão percorrer domingo os cerca de 25 quilómetros entre a Urgeiriça (Canas de Senhorim, Nelas) e a Cunha Baixa (Mangualde), alternando percursos a pé e de autocarro.

Com esta iniciativa, que ligará aqueles que foram dois importantes coutos mineiros da ENU, os antigos trabalhadores exigem resposta às suas reivindicações.

Em causa está a reivindicação para que mesmo aqueles que não tinham vínculo à ENU na data da sua dissolução venham a ser abrangidos por um decreto-lei (nº 28/2005, de 10 de Fevereiro) que os equipare a trabalhadores de fundo de mina, dando benefícios na idade da reforma, e o pagamento de indemnizações aos familiares dos que morreram de doenças relacionadas com a exposição à radioactividade.

Esta acção de protesto foi aprovada em plenário no último domingo e, segundo disse hoje à Agência Lusa o porta-voz da comissão de antigos trabalhadores da ENU, António Minhoto, «está a conseguir uma boa mobilização».

«Os trabalhadores e as suas famílias estão a aderir bem, mesmo com o mau tempo que se espera. Vai ser uma grande jornada de luta, em que temos a solidariedade da Junta de Freguesia da Cunha Baixa», frisou.
Por isso, «quer chova, quer faça sol», garantiu que «a marcha vai realizar-se, porque a luta tem sido muito difícil e não é a chuva que vai desanimar os trabalhadores».

A «marcha» sai às 08:30 das instalações onde funcionou a ENU, na Urgeiriça, e deverá chegar às 13:30 à Cunha Baixa. Os troços de estrada que passem por populações serão feitos a pé e os restantes de autocarro.

Será distribuído um comunicado às populações onde a «marcha» passa a apelar que a acompanhem, mostrando com este gesto o «repúdio por o Governo ainda não ter decidido fazer justiça».

«Nestes dois locais concentraram-se muitos dos ex-trabalhadores da ENU. As mortes acontecem e as dificuldades de saúde existem», frisou António Minhoto, lembrando também que, apesar de a requalificação ambiental das minas já ter começado na Urgeiriça, o mesmo não aconteceu ainda na Cunha Baixa, que continua «abandonada».
A comissão estima que já tenham falecido com doenças cancerígenas mais de 115 trabalhadores da ENU. No final do ano foi conhecido mais um caso de cancro de pulmão.

António Minhoto lamentou que, apesar de o Governo ter avançado com os exames médicos aos antigos trabalhadores da ENU, dando assim resposta àquela que era uma das suas reivindicações, um ano e três meses depois do seu início, alguns ainda não os realizaram.

«Domingo, no final da marcha, vai estar um trabalhador a quem foi diagnosticado cancro de pulmão e que está a fazer quimioterapia, que não tinha feito os exames médicos», contou.

A 07 de Março do ano passado, o PS chumbou na Assembleia da República os projectos de lei do BE, PCP e PSD que davam resposta às reivindicações dos trabalhadores.

Segundo informou António Minhoto no plenário, os mesmos partidos apresentaram em Dezembro e Janeiro novos projectos de lei sobre os mesmos assuntos, ainda que com algumas alterações.
Sedeada na Urgeiriça, a ENU teve desde 1977 a seu cargo a exploração de minas de urânio em Portugal. A empresa entrou em processo de liquidação em 2001 e encerrou definitivamente no final de 2004.

Diário Digital / Lusa

fevereiro 05, 2009

O ciclo do urânio



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fevereiro 02, 2009

Vamos cantar as “Janeiras”!


Cantei as “Janeiras” em menina, de porta em porta, desejando um Bom Ano em troca de umas guloseimas que, entre os desafinados cantadores, dividíamos religiosamente. Já mais crescidos e mais afinados cantámos em grupo encantávamos os mais velhos que vinham á porta para nos receber. Mais tarde, durante anos um grupo de rapazes e raparigas alegraram os caminhos da Urgeiriça, cantando as “Janeiras” á porta de todos nós. Um regalo iluminando a noite escura! Cresceram, foram á vida deles e a tradição deixou de se cumprir.
Este anos, graças a uma simpática e feliz iniciativa do “Canto e Encanto” a noite voltou a brilhar e até o frio ficou menos frio, esquecido a ouvir e contemplar. Obrigado por nos aquecerem a alma e não se esqueçam de voltar no próximo anos. Nós cá vos esperamos, se tivermos a dita de continuar por aqui. Vamos dar vida à tradição.
Vamos cantar as “Janeiras”!

Eurides Machado
Jornal Canas de Senhorim nº 122

Antigos trabalhadores da ENU voltam a manifestar-se no próximo Domingo


Os antigos trabalhadores da ENU (Empresa Nacional de Urânio) voltam a manifestar-se no próximo Domingo, 8 de Fevereiro de 2009, em protesto contra o contínuo adiamento da satisfação das suas reivindicações de reformas dignas e indemnizações às vítimas da exposição à radioactividade e às suas famílias. Os ex-trabalhadores da ENU realizarão uma marcha entre a Urgeiriça (Canas de Senhorim, Nelas) e a Cunha Baixa (Mangualde).

A ENU encerrou definitivamente em 2004, desde então os ex-trabalhadores lutam pela equiparação de todos os trabalhadores da empresa a trabalhadores de fundo de mina, dando benefícios na idade de reforma e pelo pagamento de indemnizações aos familiares dos trabalhadores que morreram com doenças relacionadas com a exposição à radioactividade.

Segundo a agência Lusa, a marcha de protesto, que foi decidida em plenário dos ex-trabalhadores neste Domingo, ligará dois importantes coutos mineiros da ENU. Dentro dos centros populacionais a marcha será feita a pé com distribuição de comunicados, fora das localidades os manifestantes seguirão de autocarro.

A Comissão de ex-trabalhadores da ENU calcula que já tenham falecido com doenças cancerígenas mais de 115 trabalhadores da empresa.

António Minhoto, porta-voz da Comissão dos ex-trabalhadores da ENU, lamentou também que, apesar de o Governo ter avançado com os exames médicos aos antigos trabalhadores da ENU, dando assim resposta àquela que era uma das suas reivindicações, um ano e três meses depois do seu início, alguns ainda não os realizaram.

"Há vários trabalhadores que ainda continuam por fazer os seus exames médicos porque os médicos se negam a fazê-los", afirmou, explicando que tal se deve à falta de informação dos seus centros de saúde.

A 7 de Março de 2008, o PS chumbou projectos de lei do BE, do PCP e do PSD que davam resposta às reivindicações dos trabalhadores, estes partidos voltaram a apresentar projectos em Dezembro e Janeiro. Segundo a agência Lusa, a comissão de antigos trabalhadores da ENU congratulou-se pela iniciativa dos partidos para os ajudar nas suas reivindicações, frisando que isso lhes dá a responsabilidade de "redobrar a luta".

fonte: esquerda.net